sábado, 7 de fevereiro de 2009

Saída pela direita

Adicionei um gadget com links de coisas que estou lendo. É a "Saída de Emergência", penúltimo à direita.

O primeiro é o blog "Rumo ao Timor Leste" do Marcio Kameoka, um grande amigo que está trabalhando no programa de voluntários da ONU.

O segundo é o webcomic: Questionable Content. Uma tirinha com atualizações de 2a-6a sobre cultura pop, indie rock, essas coisas.




Aproveitei pra remover o gadget de busca, me falaram que a busca na barra do blogger lá em cima funciona melhor e não atrapalha o carregamento da página.

Mais comida

Terminando de comentar o Guinness Day sem Guinness do Mulligan.

O lado bom de não ter Guinness... tá não tem lado bom, mas a gente tentou compensar experimentando outras coisas diferentes. Viu, o bocó que está segurando a importação é uma besta mesmo, ninguém para de tomar cerveja, só não estamos tomando a cerveja dele.

Começando com a cerveja do post anterior (olha lá embaixo), uma é um chop da Eisenbahn, um pilsem com gosto forte, mas leve.

A outra (Abbot Ale) tem um gosto super particular, se passar isso pra um sommelier vai vir uma descrição: cereal torrado, com tons frutados, retrogosto de pasta de amendoim com uma pitada de óleo de caminhão. Ou algo assim. Eu gostei, tem realmente um gostinho de frutas e alguma coisa torrada no final.

Enquanto esperávamos os amigos pedimos algo pra forrar o estômago, frango frito. Bem temperado. O molho que acompanhava não era muito legal, tinha gosto de creme de leite, mas eles tinham ketchup, mostarda e um molho barbecue industrializado que esqueci o nome, mas era bem legal.

Eles chamam de Chicken Wings, mas é só o tronquinho.


Gosto das cervejas da Eisenbahn, é uma cervejaria de Blumenau (se não me engano) e que tem uma série de cervejas muito bacanas, hoje em dia tem as long necks da marca pra vender em muito supermercado por ai.

Essa Dunkel eu nunca tinha experimentado, lembra uma Guinness aguada, não é um bom negócio.

Minha Eisenbahn Dunkel, mesmo estilo da Guinness, mas bem pior.



Uma cerveja de trigo com nome impronunciável.


O Paulo e a Thaty pediram um desses pra comer, é uma panqueca de massa de batata e tem recheios diferentes, essa é de filé cogumelos, cebola ao molho de Guinness. Opinião geral é que podiam dar a Guinness num copo, ela some do molho. Mas o prato é gostoso.

Boxty de carne, cogumelos e molho de guinness... desperdício de boa cerveja.


Sobremesa foi um cheesecake com calda de Baileys, era um bom cheesecake, mas depois de toda a comida e bebida ele não desceu muito feliz.

Cheesecake com calda de Baileys


Ainda bem que tinha a caminhada até o ponto e a viagem de ônibus pra dar tempo da gente digerir tudo antes de dormir.

Ficou meio combinada uma nova visita ao Mocotó, quem sabe domingo rola.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ainda nada...

Me atrapalhei com umas coisas da minha inscrição num concurso, sem atualizações até eu me desatrapalhar.

Happy GUINNESS day...

Abbot Ale da Renata e meu chop Eisenbahn pilsen

Tá, começa o post com essa comemoração de happy guinness day, mas cadê a Guinness? Não tem?

Tem, mas acabou. É a crise e o monopólio prejudicando minha birita de 5a feira.

Toda 5a é Guinness Day no Mulligan (falei mais dele aqui), mas já faz um tempo que não tem Guinness.

Fontes (des)confiáveis afirmam que o problema está no monopólio. Existe somente um importador de Guinness no Brasil e o bocó está com a Guinness parada nos estoques dele esperando pra ver o que acontece com o dolar.

Bem, no dia 23 de janeiro (última vez que eu fui ao Mulligan) a Guinness acabou*. Então o cara está com a Guinness estocada à duas semanas. Pô, ao invés de tentar lucrar na alta do dolar já dava pra ter limpado esse estoque e encomendado mais. Ganhava um pouco mais no volume e menos no valor.

Não tenho como confirmar se o rolo é esse mesmo, mas pelo que consta não tem Guinness em São Paulo.

Enquanto isso St. Patrick's Day se aproxima. De qualquer jeito, foi boa a ida, encontrar amigos, comer tranqueiras e experimentar umas cervejas diferentes, mas agora estou bêbado e injuriado com esse capitalismo que atrapalha até o meu pileque, quando acordar eu conto mais.

*Só não fiquei injuriado da Guinness ter acabado naquele dia por 2 motivos. Primeiro, que fazia muito tempo que eu não bebia e isso já me deixou feliz. Segundo, porque quem pegou o último pint fui eu.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Novos talentos.

Ontem coloquei aqui uma música. Hoje temos um convidado muito especial, vai ser um vídeo de qualidade musical duvidosa, mas aposto como vai fazer muito mais sucesso.

Pela segunda vez nessa vida eu e a Rê fizemos as vezes de babá para o Gabriel. Dureza foi descobrir que não tinha nada que fosse apropriado para deixar uma criança brincar. Depois dele tentar comer uns dois origamis e se cansar de uma caixinha plástica em forma de concha, trouxe um velho conhecido para ele brincar.



Este violão é um Eagle clássico antigo que minha prima Cristina tinha deixado no sítio, eu peguei para fazer uma manutenção e...bem...é... "esqueci" de devolver.

No natal o Biel já tinha sido apresentado ao Eagle, hoje ele ficou ditraído por um bom tempo. Quem sabe finalmente arrumamos alguém que toque direitinho por aqui.

Durante o turno de babá ainda deu para descobrir o real talento desse garoto.



Notas Técnicas:
-O stop motion acima foi feito no Picasa. O audio foi ripado daqui, uma apresentação de cajon por Martin Roettger, siga o link para ver a apresentação toda do cara.

-Os vários vídeos do Gabriel no violão foram feitos com a câmera da Renata que salva em .MOV. Recortei os pedaços legais no Picasa, convertie juntei os vídeos de uma vez só no MP4Cam2Avi, um progaminha simpático que não precisa instalar, roda direto do descompactado. Por fim reduzi o tamanho no próprio software da câmera fotográfica.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Melhor de três?

Hoje deu vontade de gravar nas coxas de novo (clique aqui para ouvir a vez anterior, The Pusher)

Eu voltei do mestrado gostando muito de tocar violão, graças as parcerias feitas em Porto Alegre (Lucas e Diogo).

A Rê gosta muito de música e ela me apresentou muita coisa legal. Devo dizer que meu conhecimento musical aumentou horrores por sua causa.

Certa vez querendo agradar aprendi uma música e fui fazer uma serenata. Era uma música que ela me mostrou e achavamos divertida. Não entendi por que minha apresentação não fez sucesso até me tocar da letra:


"And I would rather be anywhere else
But here today"

Oliver's Army - Elvis Costello

Ok, todo mundo pode cometer um deslize, foi bobagem. Algum tempo depois aprendo outra música que ela me mostrou e eu achava muito legal. Lá vou eu de novo para meu Gig romântico.

"Send me dead flowers by the mail
Send me dead flowers to my wedding
And I wont forget to put roses on your grave"

Dead Flowers - Rolling Stones

Putz, errar é humano, persistir no erro é burrice, mas como eu sou brasileiro e não desisto nunca... tá eu sou uma besta.

Mas agora ela já está acostumada a estar casada com um cabeça de vento. Outro dia a Renata comentou que gostava de uma música do Johnny Cash. Já que three times is the charm minha última gravaçãozinha no Audacity, Solitary Man:



Originalmente é do Neil Diamond, mas eu só conheço a versão do Johnny Cash.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

...Logo existo?



Por causa de uns testes com a ferramenta de busca (é coloquei uma ali do lado logo acima do arquivo) fiz a busca pela cybertaverna no google e olha só eu lá.

Além disso hoje tive os primeiros comentários nas mensagens.

Obrigado aos que dedicam um tempinho pra olhar o que eu escrevo... e obrigado por não darem bronca me mandando trabalhar.

[]'s

Die Meister Stube

Frente do Clube Alemão Kolpinghaus, o restaurante fica lá dentro.

Já que falei anteriormente do joelho de porco chinês, vamos agora ao joelho de porco alemão (eisben).

Uns dois anos atrás minha esposa tinha uma colega de trabalho, descendente de alemães, que recomendou um restaurante alemão legal em São Paulo. A amiga falou o nome, a Renata foi procurar o local e encontrou o Die Meister Stube. Algum tempo depois ficamos sabendo que não era esse restaurante, mas demos sorte pois o outro havia fechado.

O Die Meister fica dentro do clube alemão Kolpinghaus na zona sul de São Paulo. O lugar é muito agradável e uma das coisas que acho super bonitinho lá é essa liquidação permanente de livros (a grande maioria em alemão).


Liquidação de livros, ninguém fica cuidando, é só pegar o que te interessa...

...e depositar o dinheiro na caixinha.

O salão é muito bonito e tem fila de espera nos finais de semana. Tem também umas mesas do lado de fora, são pra fumantes, mas em dias mais agradáveis vale a pena.

O salão

Uma coisa boa de lá é que em geral um prato dá para o dobro de pessoas que eles anunciam.
Eles não tem problemas de fazer algumas modificações no prato, eu sou fã do eisben grelhado com os acompanhamentos do eisben cozido.

Meu pratinho com o eisben grelhado, chucrute e batata cozida.

Tem um outro prato que dá pra 3-4 pessoas que é quase um porco inteiro na forma de salcichas, patês, joelho e bisteca. O restaurante tem diversas outras opções, mas como eu sou um maníaco pelo eisben vou ter que ir com um grupo maior para experimentar mais alguma coisa.

De sobremesa pegamos o strudel com sorvete, crocante, quentinho e sem foto novamente, pois fiquei com medo dele acabar.

Não fica caro para os padrões de São Paulo, R$30 por cabeça e o horário de funcionamento é bem legal, do meio dia a meia noite non-stop. Quem quer um salcichão com salada de batata às 4 da tarde?

O lugar também tem serviço de buffet e aluguel de salão no próprio clube. Se algum dia fizer uma festa grande vou tentar fazer ali.

Posted by Picasa

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Level UP!



Nesse domingo nosso grupo de RPG acumulou XP o suficiente pra subir de nível e conseguimos implementar mais uma câmera de vídeo na brincadeira.

Preciso pedir uma imagem do setup deles do outro lado, é legal que a tela do micro está sendo projetada na TV, então eu e o mapa do jogo ficamos grandões por lá.

Rolaram dois jogos, um com os três figuras que aparecem na imagem e outro quando chegaram os outros dois jogadores.

Ambos os jogos foram mestrados pelo Eduardo (esquerda em cima).

O primeiro foi um rápido Hack & Slash de D&D 4a Edição. Meu personagem foi o mais canônico que já fiz na vida, um anão guerreiro. O personagem do Lucas (direita na imagem) era um eladrin (um elfo mais afrescalhado) feiticeiro.

Jogo bem tradicional e divertido de D&D, com direito a início na Taverna, pedidos de ajuda e encontros aleatórios.

Quase morremos os dois por causa de um bando de lobos. Espero que consigamos continuar essa aventura, gostei muito do meu anão.

Depois que o Emmanuel e a Clarissa chegaram mudamos de jogo. Foi engraçado a Clarissa comentando ao me ver na tela pela primeira vez: "Ele é japonês"

Foi um GURPS Delta Green. O setting do Delta Green são agentes especiais lutando contra criaturas direto do Call of Cthullu.

Olha o que nos espera...

Foi engraçado que a aventura tem umas características de mistério envolvendo coisas biológicas. Dos jogadores, 2 são médicos, um é neurocientista e um é bioquímico (eu). O pobre do mestre que é arquiteto tinha que ficar aguentando nossas elocubrações e explicações.

A aventura está indo muito bem, mas acho que me dou melhor quando o personagem tem que falar menos, falar à distância não é tão legal.

Em breve talvez tenhamos mais uma subida de nível, adicionando mais um player que nesse momento está nos Estados Unidos. Vai ser bem legal.

Pra quem não curte/entende RPG volto mais tarde pra falar de outra coisa, provavelmente comida.

Luto

Eu não ia fazer mais post hoje, mas acabei de ver a notícia e tenho que colocar aqui.

Morre Hans Beck, inventor dos brinquedos Playmobil, aos 79



Berlim, 2 fev (EFE).- Morreu aos 79 anos de idade, o desenhista industrial alemão Hans Beck, "pai" do Playmobil, informou hoje a empresa Geobra-Brandstätter, fabricante dos famosos bonecos.

http://diversao.uol.com.br/ultnot/efe/2009/02/02/ult1817u9226.jhtm

Será que eu encaro?

Do site da Revista TPM, a matéria da Renata Leão, serve de reflexão e fica o desafio para os novos papais. Se quiser ler no site original é só clicar no título da matéria abaixo.



Fraldinha moderna – e ecológica!



Quando conto para as pessoas que minha filha, de 1 ano e 2 meses, usa fralda de pano, elas fazem uma cara bem estranha, e tenho certeza de que pensam: “A Renata ficou maluca de vez, imagina passar horas esfregando essas fraldas no tanque...”. Quando isso acontece, eu imediatamente explico que são fraldas de pano megamodernas – e lindas. Com fecho de velcro e estampas incríveis. A onda começou quando a bebê era recém-nascida e eu não me conformava com o tanto de fraldas descartáveis que jogava no lixo todo dia. Foi aí que uma amiga me passou o link do Babyslings. A dona da página é a Bettina Lauterbach, gaúcha de Gramado que faz as fraldinhas com forros, estampas e tudo o mais (tem também absorventes nessa batida). A princípio, ela me aconselhou a encomendar seis fraldinhas de pano e fazer o teste. Quando o pacotinho chegou eu delirei: elas são muito bonitinhas. E, conforme você vai usando, vão ficando mais absorventes. Detalhe: a Alice nunca assou. E eu não uso pomadas para assadura. Encomendei fraldinhas P, depois M e, recentemente, mandei vir um estoque de G. Doze delas são suficientes para manter o bebê sequinho e trocá-lo de duas em duas, ou de três em três horas. Para dormir, uso a descartável, confesso, que dura a noite toda. Mas eu e a nenê ficamos muito mais felizes em saber que, além de economizar uma grana, estamos deixando o planeta menos imundo. Deem uma olhada nesses números, reflitam um pouquinho e façam a experiência. Vale muito! A Alice faz até cara feia quando me vê com uma fralda descartável na mão. E não tem grandes mistérios pra lavar, não: é só deixar de molho com um pouquinho de sabão de coco líquido e depois dar uma batidinha na máquina, com um pouquinho de vinagre (que faz com que o tecido fique mais absorvente!).

- Nos primeiros dois anos de vida, uma criança usa cerca de 5.500 fraldas descartáveis. Em vez disso, poderia usar cerca de 60 de pano.

- Cerca de cinco árvores são abatidas para 5.500 fraldas descartáveis.

- Um bilhão de árvores são usadas para as bundinhas dos nenês, no mundo, por ano, para suprir a indústria de fraldas descartáveis.

- Uma fralda descartável demora, em média, 450 anos para se decompor nos lixões do planeta.

China Lake

Sábado a noite teve festa de família no restaurante China Lake. Fica lá na ponta da Ver. José Dinis e apesar de eu ter visto como chegar no google maps conseguimos nos embananar e errar a ponte. Isso que dá deixar nossa guia (minha cunhada) no banco de trás por motivos de espaço no carro.

Pelo menos serviu para passar pela ponte estaiada e pegar uma foto legal de dentro dela.



Aqui uma vista do salão enquanto preparávamos a mesa.

Indo ao que interessa: COMIDA.

De entrada pegamos uma costelinha desossada frita com sal preto. Eu adorei... mas até ai eu adoro carne de porco... e adoro coisas empanadas fritas... sei lá, não me entendam mal, era uma costelinha desossada, empanada e frita, tava uma delícia, mas não era melhor que qualquer outra costelinha desossada, empanada e frita não tinha cara de comida chinesa.

Fizemos as contas de quantos pratos seriam necessários pedimos 7 pratos mais 3 porções de arroz para 16 pessoas.

Não tirei foto de tudo, tava ocupado comendo, mas na foto abaixo tem o frango com molho de gengibre, uma carne com legumes e molho de ostras e arroz.

A carne eu não experimentei, o arroz era bom e o frango era excelente. Gosto muito de um restaurante chinês chamado Ton Hoi, o molho do frango com gengibre do Ton Hoi é melhor, mas acho que no final eles empatam, pois o frango do China Lake vem desossado. Talvez o molho do Ton Hoi parece melhor, pois o frango do China Lake vem empanado, então ele puxa mais o molho e não dá pra separar o que era molho do que era tempero do frango.

Carne com molho de ostra, arroz, frango com gengibre

Além desses pedimos ainda dois pratos diferentes de tofu com carne, eu gostei mais do tofu frito com carne, era mais picante. Entrentanto o tofu frito vinha em uns pedaços enormes, dava um certo trabalho para comer com hashi.

O prato mais diferente da noite foi o joelho de porco (foto abaixo). Vinha o joelho inteiro, com uma cor bem escura e é bem feio. O garçon mostra e depois desossa tudo, fica um tipo de ensopado de pedaços de joelho de porco e uma verdura que eu não consegui identificar. O molho é gostoso e tem um fundinho de gosto de canela, bem diferente.

Joelho de porco

A conta também não ficou exorbitante, R$34 por cabeça pelo que falaram, mas não me deixaram participar do rateio já que eu sou criança (vê se pode).

Resultado final. A comida é boa, não sai caro, tem uns pratos diferente e o lugar é bem agradável. MAS e é um mas bem grande mesmo, pra mim fica longe. Quem conhece São Paulo sabe que o fator distância é complicado.

Eu gostei do lugar, se alguém for lá, me chama que eu vou junto, mas não encaro a viagem para ir lá de iniciativa própria.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

It's evolution, baby!

Vélazquez, Picasso e...Schulz?!

Brincando um pouco com uma imagem que vi no UOL (o original está aqui).

Tenham um bom domingo.