quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Fazer um pouquinho.

Todo dia pego me perguntando o que dá pra fazer pra não ser TÃO parte do problema.

Notícias, blogs e twitters que acompanho me avisam diariamente de tudo que estamos fazendo de errado, lixo, consumo, C02, Global Warming, trabalho escravo.

Algumas coisas eu vou tentando. Nós separamos o lixo. Dentro do possível tento consumir produtos que tenham uma postura sustentável ou socialmente consciente (o que quer que isso queira dizer), separo o lixo para reciclagem, não jogo gordura na pia (o certo é separar em uma garrafa e jogar no lixo comum ou melhor ainda, levar para reaproveitamento).

Dentro dessas idéias já tinha ouvido falar do Google Black, com o conceito de diminuir o consumo de energia simplesmente por tornar a página inicial do Google totalmente preta. Faz sentido, já que tela mais escura usa menos energia e de pouquinho em pouquinho a galinha morre de fome.

Esses dias me passaram um semelhante ao Google Black, o Eco4Planet que expande no conceito direcionando uma parte dos fundos gerados no site para o plantio de árvores.

Coloquei como página inicial e outra dica legal dele que a Renata passou, dá pra colocar naquela busca rápida do Firefox. Ele usa o mesmo engine de busca do Google, mas aproveita para plantar umas árvores no caminho.

Não sei se é verdade, mas pelo menos contribuo com a tela preta e limpo um pouquinho minha consciência.

PS: tenho sido tão Ecochato que é impressionante a Renata não ter me mandado pastar.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Viva a globalização?

Eu sinto saudades do cachorro quente de São Paulo. Sinto mais saudades quando ao contar para alguém sobre o cachorro quente vem a resposta: "Pure de batata?!"

Apesar disso, tenho minha própria receita de cachorro quente.



Bem, a receita não é minha, é francesa, mas graças aos milagres da globalização temos aqui o resultado.

Uma baguete francesa, com salsicha alemã e queijo italiano.

Na verdade o pão é da Pão & Companhia, a salsicha é da Eder e o queijo é uma muçarela fior de late de uma empresa aqui de Natal.

Receita:

Ligue o forno no alto para pré-aquecer.

Molho de tomate
Dessa vez eu usei uma lata de tomate pelado, com uma lata de água (lavando a lata para pegar todo o tomate). Ponha no fogo e esmague os tomates, misture um caldo de carne em pó pra temperar e deixa até ferver.

Quando estiver fervendo bem, coloque as salsichas, desligue o fogo e tampe. Essas eram salsichas Frankfurter da Eder, eles recomendam 5min de cozimento.

Corte a baguete em pedaços que comporte a salsicha. Eu fiz a abertura por cima, facilita na hora de assar.

Rale o queijo grosso.

Quando a salsicha estiver pronta, coloque molho no pão, se quiser mostarda e/ou ketchup eu prefiro por dentro do pão dentro antes da salsicha, mas dessa vez esqueci, por isso que está por cima.

Cubra com o queijo ralado e leve ao forno até o queijo derreter.


Essa foi a versão Gourmet, com ingredientes bem bacanas, mas funciona também com pão francês, salsicha e queijo genérico.

Só não vai economizar na mostarda, na dúvida, leiam aqui o que o Antonio Prata tem a dizer sobre mostarda vagabunda.

domingo, 8 de novembro de 2009

Conhecer o Nordeste

Com um pouco de tempo disponível decidimos passear. Destino: Recife.

Pegamos o carro e lá fomos nós. São pouco menos do que 300km pela BR-101. Levamos quase 5 horas pra ir. Boa parte dela é pista simples e em estado precário. A quantidade de remendos e a pista deformada faz o carro chacoalhar muito, parece viagem de lancha.

A quantidade de caminhões também desanima, cada caminhão pelo caminho estica a viagem. Os buracos atrapalham um tanto a tentar ultrapassagens, mas tem gente que vai assim mesmo. O mais impressionante é que se o cara resolve ultrapassar e te vê vindo em rota de colisão, ele não diminui e retorna, ao invés disso ele dá luz alta e buzina. Some isso a falta de acostamentos por causa das obras e dá pra ter idéia do estresse.

A boa notícia é que o trecho está sendo duplicado e em alguns pedaços dá pra experimentar como vai ficar. Quando ficar pronta, viajar de Natal para Recife será muito mais tranquilo. E devo dizer que o Progresso voa nas estradas do Nordeste, olha uma foto dele ai.



Quando esse ônibus entrou na minha frente eu xinguei por antecipação, afinal achei que ia ficar empacado por horas. Mas devo dizer que foi até difícil acompanhar o Progresso.

A única vez que eu cheguei mais perto foi porque tinha um carro (É carro) atrapalhando o Progresso. Por sinal, Celta deve ser uma merda de carro, toda vez que tinha carro embaçando era Celta.



No final, só consegui ultrapassar o Progresso quando parou para pegar passageiros, mas ele deve ter mudado de caminho depois disso, pois não o vi mais o resto da viagem.