sábado, 6 de junho de 2009

4Rs parte 1

O uso racional dos materiais foca em 3Rs, Recycle, Reuse, Reduce. Por causa de uma cagada do pessoal que fez nossa mudança para Natal acabamos com o nosso guarda roupa inutilizado. Foi um guarda roupa baratosco das Casas Bahia, mas terminamos com aquele monte de placas de MDF, compensados e um saco de parafusos.

Decidimos aproveitar a deixa pra arrumar um guarda roupa mais adequado ao nosso uso, mas o que fazer com aquele "lixo"?

A Renata que deu a idéia, por que não tentar usar pra alguma coisa? A idéia foi usar parte do MDF para montar umas prateleiras na sala.

Depois de avaliar o que fazer quase introduzi o 4o 'R' na Reciclagem, o Regret, trabalho razoável pela frente e de resultado incerto. Optamos pelas portas pois estavam mais em ordem, mas ainda assim cheias de furos.

Passamos em uma loja de construção para comprar o que faltava para montar as prateleiras. Como seriam 3 prateleiras optei por usar um esquema de trilho na parede, fica mais fácil alinhar.

Não tinha trilho de tamanho adequado, então compre um de 2m e serrei em 3.



Ai foi partir para minha "bancada de trabalho" fixar os encaixes na primeira prateleira (grande erro).



Parafusei os encaixes usando parte dos parafusos de ponta do próprio guarda roupa, quando fui colocar o trilho, não entrou direito. Deu uma diferença mínima entre o que tava na tábua e o que ficou na parede.



Olha o quarto R mostrando as caras, vamos ver como a coisa fica.

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terça-feira, 2 de junho de 2009

Sgt Peppers

Quando decidimos vir pra Natal teve um diálogo recorrente com outras pessoas.

Pessoa: Caramba! Natal, que bom. Lá é quente.

Daniel ou Renata: Odeio calor.

Pessoa tentando remendar: Mas tem praias lindas.

Daniel ou Renata: Odeio praia.

Pessoa vendo se contorna: Pelo menos não tem a loucura de São Paulo.

Daniel ou Renata: Adoro agito.


Era uma conversa mais ou menos mal humorada assim. Para os que sofreram com a gente, desculpas, mas o motivo de virmos para Natal foi mais profissional que social.

Entretanto, trabalhamos pra viver, não vivemos pra trabalhar (a despeito do que nossos chefes parecem desejar) e não somos bocós ao ponto de chegar em um lugar pra viver e ficar o tempo todo se lamentando do que ficou para trás. Tem que tratar de conhecer os pontos bons.

Nesse sentido uma leitura obrigatória é o guia Solto na cidade com dicas culturais diversas. Hoje fomos experimentar uma sugestão do guia.

Não sei se as experiências fracas até agora pesaram para a qualificação positiva do Sgt. Peppers, mas fiquei muito feliz com o local.

Primeiro, é um bar de rock, TVs grandes passando um DVD do The Who. Ao contrário dos bares de rock que estamos acostumados o Sgt Peppers local é grande, espaçoso e arejado. Tem até uma árvore no meio do local.

Segundo, tem um bom hambúrguer, muito bom por sinal, eu gostaria mais vermelho, mas parece que o ponto aqui é bem passado. Além disso, é barato. R$9,90 para hambúrguer de 200g, provolone, muçarela, bacon e salada. O onipresente molho rose vem à parte o que rendeu muitos pontos extra. Por R$3,50 adiciona fritas, mas são fritas congeladas genéricas.

Terceiro, cerveja gelada, Original aqui parece ser cerveja exótica, então o preço é perto de R$7 mesmo.

Quarto (que talvez devesse ser primeiro), acesso de ônibus é tranquilo. A volta não é tanto, pois tem pouco ônibus circulando depois das 22h, mas culpa do transporte público de Natal que é uma bosta.

Finalmente, hoje tinha banda tocando. Couvert artístico: R$4 e o garçom passou avisando que seria cobrado, então quem quisesse fugir ainda dava tempo.

Bônus: O banheiro masculino é pintado por dentro com desenhos do Yellow Submarine, muito legal.

Achamos um lugar em Natal que é a nossa cara, preciso falar com o dono, se ele arrumar Colorado ou chop Guinness, ele será meu novo melhor amigo.