quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mais Gabriel



Video do Biel gravado pela minha prima.

A mais incrível reforma

Outro dia vi uma atualização do O Guia Verde, falando do concurso "A mais incrível reforma".

É uma iniciativa do Coolméia, idéias em cooperação e tenta estimular a reutilização ou aumento da vida útil de alguma coisa.

Gostei da iniciativa e inscrevi a transformação do antigo armário 6 portas em prateleiras e baú.

E ai, alguém se anima de participar? É só seguir o link ali em cima.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Earr é hmuano

Estou acostumado a ver pessoas usando argumentos de autoridade para desmoralizar os outros. Ou ainda se recusando a aceitar evidências que contradizem seu ponto de vista.

Isso é particularmente feio quando falamos do meio acadêmico. Muitas vezes vejo professores e colegas se travestindo de imparciais e acima de preconceitos somente para justificar as visões mais absurdas e autoritárias.

Uma leitura hoje pela manhã me lembrou disso:

Brown professor continues debate over recovered memory

Resumidamente, uma dupla de professores que não acreditam em memórias reprimidas lançaram um desafio em 2006. O raciocínio deles era: Se memórias reprimidas forem uma doença que ocorre naturalmente, então deve existir algum relato antigo relacionado. Ofereceram um prêmio de US$1000 para quem fornecesse provas disso e um ano depois publicaram que nenhum dos 100 aplicantes atingiram os critérios do concurso, portanto, amnésia dissociativa não ocorre naturalmente e é uma síndrome cultural a partir do século 19.

Um outro pesquisador duvidou do resultado e pediu acesso aos dados. Depois de muita insistência a dupla do trabalho original admitiu que uma ópera de 1786 cumpria os critérios e que o prêmio foi dado a quem era de direito. Entretanto nenhuma retratação foi feita quanto ao resultado.

Sempre achei um ponto forte da ciência era a possibilidade de aceitar idéias novas quando as velhas não serviam mais, entretanto a dificuldade em admitir que estava errado está fortemente enraizada em algumas pessoas.


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Permanência

Estava considerando diferenças entre blog e twitter. Twitter tem um monte de vantagens, do tamanho da mensagem, a velocidade com que ela passa, etc, etc. Mas se você quer que alguma coisa dure mais que um dia é melhor escrever em outro lugar, então estou me auto-re-twittando pra cá.

"Podia ser pior" não é justificativa para coisa alguma nesta vida. Ou pelo menos não devia ser.

Hmmm... pensando bem agora, uma coisa ganha permanência no twitter dependendo da taxa de RT que ela sofre. É a relevância por aclamação popular.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Descalço

Artigo recente na Wired fala de uma polêmica que eu nem sabia que existia.

Esqueça os solados de gel, molas e ar. Esqueça os tênis de material ultraleve que custam uma fortuna. Deixe os Manolos Blanics para lá. Aparentemente a última moda é andar descalço.

Muitos estudos apontam para uma certa vantagem em andar descalço. Africanos (que andam descalços) tem pés mais saudáveis que europeus (que andam calçados). Pessoas que usam tênis de corrida sofrem mais traumas decorrentes da atividade que aqueles que usam tênis vagabundos. Chineses (que usam chinelos a maior parte do tempo) tem menos casos de problemas de joelhos e tornozelos.

Apesar de não totalmente conclusivos os estudos dão uma certeza, calçados caros não vão te dar muita vantagem no longo prazo.

domingo, 12 de julho de 2009

Pé de cachimbo

Hoje é domingo, ou foi, já que a parte útil do dia já terminou, agora é hora de parar com o útil e começar as obrigações e estudar um pouco.

Dando um tempo extra de vida para o domingo resolvi blogar alguma coisa. Até que teve eventos o suficientes para justificar um post. Me preparando para a chegada de uns familiares aqui fui testar uma das possíveis atrações de Natal, o Parque das Dunas. Tem até site, mas as informações são sofríveis, não acharia o lugar sem o google e dicas dos amigos.

Fomos até a entrada do Parque das Dunas, o Bosque dos Namorados. Uma área verde muito simpática, R$1 para entrar. Bem organizado, muitas árvores identificadas, parquinhos e áreas para cooper.

Muita criança, achei divertido que tem mais parquinhos que áreas para exercícios.

Caminhamos um tanto e nos informamos sobre as trilhas dentro do parque, são 3 (pequena, média e grande). A pequena parece adequada para fazer com crianças, mas não dá pra ver o mar. Quem sabe largamos o Biel com meu pai e vamos nas trilhas maiores em algum momento.

Estava perto da hora do almoço e experimentamos o restaurante do Bosque dos Namorados. Foi horrível, música ruim estragando o ambiente, demorou assustadoramente e a comida além de ruim veio fria. É uma pena ver tanto potencial desperdiçado, o restaurante tem tudo para se tornar uma referência nos finais de semana, mas tem que melhorar muito.

Voltamos pra casa e eu juro que tentei estudar, mas foi em vão. Algum desgraçado (ou vários) estavam com o som em volume insano aqui por perto. Algum axé que parecia ter 5 notas e um verso repetido incessantemente por 20 ou 30 min que pareceram uma eternidade, deve ter mudado de música no meio da tortura, mas não dava pra perceber.

Aproveitamos no fim da tarde para fugir disso e ir ao cineclube Natal assistir um dos meus filmes favoritos, "O jovem Frankenstein" do Mel Brooks.

 


Depois da sessão tem sempre uma conversa com o pessoal do cineclube, tem um que sempre leva umas informações extras sobre os filmes. Por exemplo, eu não sabia, mas o Mel Brooks conseguiu parte dos cenários e adereços do "Frankenstein" original.

Quando a conversa começou a tentar encontrar motivações, sinais e explicações para cada piada decidimos que era hora de sair. Ia ter um sorteio do "Fuga de Alcatraz", mas deixamos isso pra lá e voltamos pra casa. Felizmente o axé já se foi e agora é hora de começar a estudar com o som das crianças na piscina do condomínio ao fundo.

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