Apesar da origem mestiça eu sofro do grande mal dos japoneses, isso já rendeu muita piada, mas o que quero dizer é que sou fraco para bebida. Em inglês denominam Asian Flush, referência a cor vermelha que muitos orientais adquirem ao beber álcool.
Aproximadamente 15% dos orientais tem uma mutação na enzima Álcool desidrogenase. Essa mutação faz com que a enzima funcione muito mais rápido, levando ao acúmulo de aldeído no organismo, o que é tóxico.
Como consequência muitos orientais são fracos para álcool e uns pobres coitados sofrem uma verdadeira alergia etílica. Evolutivamente faz sentido que uma mutação seja mantida quando é inócua, ou apresente alguma vantagem. Por exemplo, anemia falsiforme é uma doença terrível, mas confere uma certa resistência à malária.
Mas fica a dúvida, qual a vantagem de vomitar muito com pequenas quantidades de álcool?
Cientistas avaliaram a presença dessa mutação em chineses e encontraram uma correlação. Aparentemente os locais com maior incidência da mutação coincidem com focos de domesticação de arroz. Sinais arqueológicos também apontam para o uso do arroz para produção de álcool.
A hipótese apresentada pelos cientistas atualmente é que a mutação se manteve pois pessoas que passam muito mal com álcool tendem a manter distância dele, diminuindo a chance de tornar-se um alcolista e consequentemente descuidando da família e trabalho.
Não se sabe ainda como (ou se dá para) testar essa idéia, mas é interessante entender um pouco mais o porque que um copo de cerveja me deixa vermelho e tonto e por que raios uma característica dessa representa uma vantagem.
Todo mundo sabe que tudo começa em uma taverna. Velhinhos misteriosos são opcionais, mas a taverna é essencial. Mas isso é um blog raios, não dá pra ser blogueiro numa taverna. Então aqui estamos em uma Cybertaverna, enjoy. No cardápio, RPG, tecnologia, música, bebidas, fantasia e o que mais me der na telha.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Enquanto isso em Bauru
Vim passar uns dias em Bauru com a Re e família enquanto nosso futuro é decidido por nós em outros lugares. Aguardar chamada de concurso é um caos. Se eu que estou só acompanhando estou mal, imagina a Re.
De qualquer forma viemos passar uns dias aproveitando estadia di gratis com a família.
Uma coisa boa é que o cinema aqui é bem mais barato que em São Paulo. Uma sala decente custa aproximadamente a metade do preço, excelente para quem caiu no limbo dos sem-meia-entrada e sem-emprego.
Algumas bizarrices de Bauru:
1) Tinha uma sorveteria muito boa, Quatrina, que estava fechada, não sabemos desde quando, pelo menos desde a virada de ano.
Arrumamos uma outra sorveteria, não tão boa, mas bem mais barata, não tem placa na frente, mas o sorvete é legal com uns sabores inusitados: Leite ninho, 4 leites (integral, condensado, de coco e doce de leite) com morango, chiclete, diversas variações de chocolate (charge, suflair, meio amargo, ao leite, ao leite com pedaços, etc.).
Hoje passando em frente vimos que a Quatrina re-abriu as portas. Onde já se viu, sorveteria que fecha durante as férias escolares?!
2) Aqui vai ter show do A-HA, the farewell tour. Ingresso à R$350!!!
3) No dia 29 de janeiro teve num shopping o tradicional nhoque da sorte, acompanhado de show do Jerry Adriani.
Não vamos em nenhum desses shows, mas pelo menos rendem umas risadas.
De qualquer forma viemos passar uns dias aproveitando estadia di gratis com a família.
Uma coisa boa é que o cinema aqui é bem mais barato que em São Paulo. Uma sala decente custa aproximadamente a metade do preço, excelente para quem caiu no limbo dos sem-meia-entrada e sem-emprego.
Algumas bizarrices de Bauru:
1) Tinha uma sorveteria muito boa, Quatrina, que estava fechada, não sabemos desde quando, pelo menos desde a virada de ano.
Arrumamos uma outra sorveteria, não tão boa, mas bem mais barata, não tem placa na frente, mas o sorvete é legal com uns sabores inusitados: Leite ninho, 4 leites (integral, condensado, de coco e doce de leite) com morango, chiclete, diversas variações de chocolate (charge, suflair, meio amargo, ao leite, ao leite com pedaços, etc.).
Hoje passando em frente vimos que a Quatrina re-abriu as portas. Onde já se viu, sorveteria que fecha durante as férias escolares?!
2) Aqui vai ter show do A-HA, the farewell tour. Ingresso à R$350!!!
3) No dia 29 de janeiro teve num shopping o tradicional nhoque da sorte, acompanhado de show do Jerry Adriani.
Não vamos em nenhum desses shows, mas pelo menos rendem umas risadas.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Liberdade mesmo que trampo...
Faz um tempo comecei a usar o Ubuntu Linux e a advocar pelo software livre para todos meus conhecidos.
Recentemente os Windows nos laptops da Re e do meu irmão estavam dando muito trabalho, atendendo a pedidos e com um pouco de forçassão de barra da minha parte instalei o Ubuntu para eles também.
Como meu irmão só queria um computador para o geral, internet e office, não teve problema algum até agora, são coisas que o Ubuntu faz muito melhor que o windows.
O que começou a azedar foi a Apple. O Ubuntu vai muito bem obrigado no que é livre, nos códigos abertos, entretanto nas particularidades a coisa vai cano abaixo.
Não existe software decente para gerenciar iPod no Ubuntu. Como os bancos de dados e códigos do iPod são proprietário a maioria dos programas para gerenciar apresenta um ou outro problema.
Rhytmbox é uma droga para gerenciar playlist.
GTKPod não permite alterar a ordem das músicas em uma playlist e não tem um player embutido.
Vendo as opções a Re encontrou o YamiPod. Parecia a coisa mais interessante, mas a instalação foi um caos.
INSTALANDO O YAMIPOD
O YamiPod depende da biblioteca libstdc++5. Infelizmente no Ubuntu 9.10 ela foi substituída pela libstdc++6. Encontrei como concertar essa dependência aqui.
É fácil, basta baixar a biblioteca da versão anterior e instalar. Eu peguei aqui no depositório do Ubuntu.
Um problema é que o Yami tem que ter o ipod com o banco de dados no formato do iTunes, então se tiver aberto em outro programa ele não reconhece. É importante que seja uma versão 8 ou antes do iTunes, pois na 9 foi mudado o formato do banco de dados e o Yami não reconhece mais. Eu não sabia disso primeiro então instalei o iTunes 9, fiz tudo errado, desinstalei, instalei a versão 8 e ai foi tudo ok.
Peguei a versão anterior do iTunes aqui e instalei na minha partição do Windows. Rodei uma vez o iTunes com o meu iPod e o Yami reconheceu.
Realmente parece ter todos as características que a Renata queria para usar o iPod, um problema a menos para usar o Ubuntu.
Recentemente os Windows nos laptops da Re e do meu irmão estavam dando muito trabalho, atendendo a pedidos e com um pouco de forçassão de barra da minha parte instalei o Ubuntu para eles também.
Como meu irmão só queria um computador para o geral, internet e office, não teve problema algum até agora, são coisas que o Ubuntu faz muito melhor que o windows.
O que começou a azedar foi a Apple. O Ubuntu vai muito bem obrigado no que é livre, nos códigos abertos, entretanto nas particularidades a coisa vai cano abaixo.
Não existe software decente para gerenciar iPod no Ubuntu. Como os bancos de dados e códigos do iPod são proprietário a maioria dos programas para gerenciar apresenta um ou outro problema.
Rhytmbox é uma droga para gerenciar playlist.
GTKPod não permite alterar a ordem das músicas em uma playlist e não tem um player embutido.
Vendo as opções a Re encontrou o YamiPod. Parecia a coisa mais interessante, mas a instalação foi um caos.
INSTALANDO O YAMIPOD
O YamiPod depende da biblioteca libstdc++5. Infelizmente no Ubuntu 9.10 ela foi substituída pela libstdc++6. Encontrei como concertar essa dependência aqui.
É fácil, basta baixar a biblioteca da versão anterior e instalar. Eu peguei aqui no depositório do Ubuntu.
Um problema é que o Yami tem que ter o ipod com o banco de dados no formato do iTunes, então se tiver aberto em outro programa ele não reconhece. É importante que seja uma versão 8 ou antes do iTunes, pois na 9 foi mudado o formato do banco de dados e o Yami não reconhece mais. Eu não sabia disso primeiro então instalei o iTunes 9, fiz tudo errado, desinstalei, instalei a versão 8 e ai foi tudo ok.
Peguei a versão anterior do iTunes aqui e instalei na minha partição do Windows. Rodei uma vez o iTunes com o meu iPod e o Yami reconheceu.
Realmente parece ter todos as características que a Renata queria para usar o iPod, um problema a menos para usar o Ubuntu.
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