Desculpa aos que acompanham a Cybertaverna, rolou uma viagem no final de semana para o sítio da minha tia e acabei não atualizando uns dias. Bem, no lado bom tem várias coisas legais (e principalmente gostosas) para colocar aqui, mas mesmo essas vão esperar um pouco.
A viagem foi com um grupo de amigos que convivo desde o colegial. O grupo se reuniu no Grêmio Estudantil Charles Chaplin, na época todos adolescentes tentando batalhar algumas mudanças no microcosmo que era a Escola Técnica Federal de São Paulo. Muitas batalhas depois, cada um seguiu profissionalmente para um lado, mas mantemos contato frequente e de tempos em tempos acontecem umas conversas mais sérias.
Houve um momento em que alguns pensaram em Mudar o mundo. Dai teve a vontade de fazer A Diferença. E agora muitos se contentam em fazer O Mínimo.
Não entenda mal, O Mínimo é muita coisa. Eu entendo que O Mínimo é fazer o seu trabalho, sem prejudicar ou passar a perna nos outros, contribuindo socialmente pelo menos no microambiente que te cerca e batalhar para que te respeitem e cumpram seus direitos.
Fazer corpo mole sobrecarregando os colegas, aproveitar da posição para prejudicar as pessoas, usar o fato de ser explorado como desculpa pra não trabalhar direito, só reclama e não va atrás de ser respeitado. Isso não é nem o mínimo, isso é problema.
E a diferença? A diferença é mais. A diferença é por o seu na reta pelo que acredita que é certo, mesmo que aquilo não vá ser útil para você.
Tantas coisas, conversas, desiluções e esperanças que conversamos, que é difícil resumir e provavelmente tudo que escrevi aqui pode ser interpretado de alguma maneira ruim, mas é isso por agora.
Gostou, não gostou? Comente e continuamos a conversar.
Gostei... essas definicoes, foram criadas coletivamente ou sao suas ? Queria muito ter ido neste finde, mas ia ficar corrido, e minha mae tinha feito gnocchi de mandioquinha :) Abs Ana Paula
ResponderExcluirSão conclusões que eu elaborei a partir da discussão coletiva. Tem pedaços de coisas que várias pessoas disseram, os envolvidos sintam-se livres para se apossar ou negar participação.
ResponderExcluirAceito a justificativa de que ia ficar corrido, mas escolher o "gnocchi" de mandioquinha materialista ao invés da salcicha cozida revolucionária é inaceitável e anti-agnóstico. =D
"Salcicha" faz muito mal!
ResponderExcluirTente oferecer salsichas ou salchichas da próxima vez...
Perai, tá zoando.
ResponderExcluirDeixa eu usar meu: GooGlE-fu!!
Putz, não é que é mesmo. Vou corrigir lá em cima, valeu Re.
Err... não tem como corrigir, então meu erro ficará imortalizado nos comentários.
ResponderExcluirUia que calunia ! Mandioquinha, cresce somente para essa única raça mestiça do México até o estreito de Magalhães, feita a moda dos anarquistas, e vc chama de materialista ? Mandioquinha eh o simbolo da anti-globalizacao, nem tem nome em ingles !!! Aqui nao tem mandioquinha !!! AQUI NAO TEM MANDIOQUINHA !!! BUAAAAAAAAAAAA !!!!
ResponderExcluirMas que ingenuidade, o importante não é o que, mas como. Ao gnhocar a mandioquinha, transformaram-na em uma parte pelega da máquina de dominação materialista. Fez até você abandonar os Companheiros em nome da gastronomia anti-agnóstica e da pontualidade aeropórtica.
ResponderExcluir'Little Manioc' não serve?
ResponderExcluirAchei as definições interessantes, mas não sei como reagirina a esse debate. Há de levar-se em conta que as minhas escolhas já denotam uma certa opção, claro.
Mas acho q gnochi da mama realmente é imbatível!
Trocar os Companheiros pelo nhoque de mandioquinha da mãe, sinceramente... esse nhoque devia estar recheado de um afeto irresistível.
ResponderExcluirEsse "fazer o mínimo" talvez seja reflexo de uma certa resignação que vem junto com os compromissos individualistas que se assume na vida.
Mas como diz Caetano... ou não... ou vc assume compromissos condizentes com o "fazer a diferença".
Não?
Mandiquinha, cará, inhame, mandioca ou mesmo a tradicional batata - eu, como um agnóstico de raiz, não gosto de gnocchi.
ResponderExcluirMas, sou favorável a qualquer forma de desculpa - portanto a ausência está perdoada.
Também não sei se é idade, mas, tá cada vez mais pesaroso "fazer a diferença" mesmo que localmente.
A luta continua enquanto der companheiros.