Ensaiei escrever várias coisas essa semana que passou, mas tem coisa que ainda não encontrei o tom certo para relatar. Tentei falar do ódio que tenho sentido aqui em Natal. Tentei escrever sobre algumas coisas idiotas que aconteceram, mas nenhuma delas saiu das primeiras palavras.
Então, falando de coisas mais amenas, tive um bom sábado.
Natal tem sido uma comédia de erros, é difícil planejar as coisas e mais difícil ainda que elas aconteçam do jeito planejado. Isso piora exponencialmente quando dependemos de outras pessoas, veja o caso do fogão que ainda não se resolveu.
Mas essa semana que passou instalaram os armários da cozinha. Quando alugamos o apartamento eu pensei em comprar uns armários baratoscos para a cozinha, aquela mentalidade do "não é a minha casa pra valer então qualquer coisa serve".
Depois de muito conversarmos (eu e a Re) chegamos a conclusão que se vamos ficar sempre pensando assim, nunca vamos ter a casa que queremos. Compramos então uma solução mais próxima de uma cozinha como nós gostaríamos. Uma coisa modular que pode ser passada para uma nova (caso necessário).
Cozinha planejada demora horrores por aqui, a fábrica é no Rio Grande do Sul. Foram mais de 45 dias até a montagem, mas finalmente está instalada. Dai foi uma nova função pra desencaixotar o final da mudança, lavar tudo que pegou poeira no caminho e arrumar lugar pros utensílios.
Esse sábado marcou (acho) o fim da mudança. As últimas caixas foram pro lixo, todas as coisas que vieram de São Paulo estão no seu lugar. Mudança terminada, hora de ajeitar outras coisas.
Como falei antes, dormi mal de quinta pra sexta. Mas tive uma das minhas melhores noites de sono em muito tempo de sexta pra sábado. Dormi mais de 9 horas, com direito a muitos sonhos.
Acordamos e o dia estava cheio de planos:
Comprar um transformador, coisas para o banheiro, plantas, mel de caju, filmes. Cada uma dessas coisas em um canto da cidade.
O transformador era fácil, tem uma loja de material para construção aqui perto, o problema era decidir para onde depois. Como muita loja fecha ao meio dia no sábado tínhamos que escolher: plantas (pros lados de Ponta Negra) ou filmes (no centrão).
Liguei para a loja de filmes pra confirmar e caso resolvido, ficavam abertos até as 15h.
Compramos o transformador e depois as plantinhas. Manjericão, hortelã, umas sementes de salsa e uma jibóia.
De volta pra casa pra deixar as coisas e já sair de novo para a 7a Arte, o acervo é impressionante, depois de muito fuçar saímos com uma bela mistura de filmes. Nove Rainhas, Dr. Jivago, Laranja Mecânica, Irmãos Marx, Buster Keaton, Wall-E e Ultraseven. Também comprei o Sacco & Vanzzeti (um presente pro meu pai).
De lá, bora pro Centro de Turismo, almoço com bolinho de macaxeira e comprar o mel de caju. É um melado feito do bagaço do caju, eu queria pra usar no lugar do melado de milho num teste culinário (escrevo depois).
A caminho de casa, parada no MidWay Mall para comprar as coisas pra banheiro, umas comidinhas pra janta e tomar um café com bolo. BÔNUS: Não tem muita cerveja boa a venda nos supermercados, às vezes uma Eisenbah ou Devassa, o problema é o preço, R$5-6 uma long neck. Devassa escura (a única que gostei deles) estava em promoção, R$2,99, fiz um estoque.
Finalmente em casa eu fui tocar a experiência culinária e a Re fez a jardinagem das plantas. Depois da-lhe faxinar a casa toda pra tentar tirar todo o pó da instalação dos armários.
Cansadinhos decidimos jantar fora e deixar as comidinhas para o domingo. Com a chuva e tudo o mais o tempo está mais fresquinho, íamos comer um caldinho. BÔNUS 2: um restaurante que achamos que tinha falido, estava só fechado temporariamente, deixamos o caldinho para outro dia e fomos encarar o tailandês Sala thai.
A comida é ótima e algum dia faço um post só pra ele que esse já está meio longo. Mas só pra narrar que foi um bom dia e no meio de dias ruins um bom dia é algo pra se comemorar.
Finalizando, a casa tá pronta, agora faltam as visitas. Abraços.
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