quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval

Carnaval é uma ótima oportunidade para fugir do mundo. Andava decidido a passar o carnaval em São Paulo aproveitando que a maioria da população saiu da cidade e quem sobrou estava se apertando no sambódromo.

Entretanto surgiu uma prova, a Re foi pra Bauru (pra me deixar sozinho estudando) e São Paulo pareceu bem chata. Uma fuga um pouco diferente foi seguir para o sítio da minha tia e passar uns dias de carnaval com a família no mato.

Curiosamente (ou nem tanto) sem internet e televisão por perto meu estudo rendeu muito mais. Outra coisa interessante foi perceber o quanto minha visão da bioquímica mudou com os anos.

Por um lado existe um fardo, eu tenho perfeita noção do quanto falta ler e, por já saber muito do que se passa, algumas coisas são bem árduas para estudar.

Entretanto, essa nova leitura permite entender como as coisa se encaixam muito melhor que a primeira vez que estudei.

Muitos cursos de bioquímica que passei apresentam a matéria como caixinhas, Glicólise, Ciclo do ácido cítrico, Via das Pentose fosfato. A minha bagagem atual ajuda a ver melhor como essas caixinhas se conectam, como mexer em um pedaço tem efeito em todo o resto, como a bioquímica é bonita.

Será que alguns professores que eu tive falhavam em passar isso, ou simplesmente eu era jovem demais e sem o conhecimento necessário, para apreciar a beleza dessas reações que chamamos de vida?

Nas horas vagas entre confabulações, conversas e comidas tive tempo para cumprir meu papel de babá com PhD e ainda gravar alguma coisa no processo.

Para os que só aparecem aqui pra ver o Gabriel, aqui vai um videozinho dele, meio mal gravado, mas fazer o que, a câmera estava apoiada no sofá enquanto brincávamos.



Tem outro aqui, produção artística em grupo, eu no vocal e coreografia das tias da escolinha.

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